Mulheres mostram sua força e dividem prêmio Nobel da Paz 2011
Posted: 19 Jan 2012 04:40 AM PST
RevistaAfro.Com
Em 2011, um feito inédito marcou a premiação do Prêmio Nobel da Paz. Três mulheres – a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman – foram laureadas com a homenagem. Ellen e Leymah são negras, assim como o vencedor de 2010, o atual presidente americano Barack Obama.
Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005. Economista e mãe de quatro filhos, ela é chamada de “dama de ferro” em seu país, e após ser agraciada com o prêmio, foi reeleita na Libéria, um feito inédito na África.
“Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres”, disse Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel, ao justificar a premiação.
A compatriota Leymah Gbowee teve um papel importante como ativista durante a segunda guerra civil liberiana, em 2003. Ela mobilizou as mulheres no país pelo fim da guerra, organizando inclusive uma “greve de sexo” em 2002.
Também organizou as mulheres acima de suas divisões étnicas e tribais no país, ajudando a garantir direitos políticos para elas. A ativista estava em Nova York quando soube do prêmio e se mostrou surpresa. Para ela, as mulheres devem se organizar mais e agir para resolver seus problemas, seja lá quais forem estes.
E Tawakkul Karman, ativista iemenita pró-direitos das mulheres, tem importante participação na chamada Primavera Árabe, movimento pró-abertura democrática que vem sacudindo politicamente vários países do mundo árabe desde o início do ano.
Thorbjoern Jagland argumentou que as laureadas foram “recompensadas por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos seus direitos a participar dos processos de paz”.
“A esperança do comitê é de que o prêmio ajude a colocar um fim na opressão às mulheres que ainda ocorre em muitos países e a reconhecer o grande potencial para democracia e paz que as mulheres podem representar”, disse o presidente.
Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005. Economista e mãe de quatro filhos, ela é chamada de “dama de ferro” em seu país, e após ser agraciada com o prêmio, foi reeleita na Libéria, um feito inédito na África.
“Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres”, disse Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel, ao justificar a premiação.
A compatriota Leymah Gbowee teve um papel importante como ativista durante a segunda guerra civil liberiana, em 2003. Ela mobilizou as mulheres no país pelo fim da guerra, organizando inclusive uma “greve de sexo” em 2002.
Também organizou as mulheres acima de suas divisões étnicas e tribais no país, ajudando a garantir direitos políticos para elas. A ativista estava em Nova York quando soube do prêmio e se mostrou surpresa. Para ela, as mulheres devem se organizar mais e agir para resolver seus problemas, seja lá quais forem estes.
E Tawakkul Karman, ativista iemenita pró-direitos das mulheres, tem importante participação na chamada Primavera Árabe, movimento pró-abertura democrática que vem sacudindo politicamente vários países do mundo árabe desde o início do ano.
Thorbjoern Jagland argumentou que as laureadas foram “recompensadas por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos seus direitos a participar dos processos de paz”.
“A esperança do comitê é de que o prêmio ajude a colocar um fim na opressão às mulheres que ainda ocorre em muitos países e a reconhecer o grande potencial para democracia e paz que as mulheres podem representar”, disse o presidente.
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