Lewis Hamilton: um bom motivo para acompanhar a F1
Por Wagner PradoPare de ignorar as transmissões da Fórmula 1 na televisão. Mesmo que você nada tenha a ver com o esporte, há um bom motivo para dar uma olhadinha no pódio durante a cerimônia de premiação. Ali entre os três homens mais rápidos da corrida poderá estar um inglês de 27 anos chamado Lewis Hamilton. A maior conquista do cara foi se tornar Campeão Mundial aos 23 anos, em 2008. Seu maior feito: ter se tornado espelho para uma legião enorme de jovens negros que viram que era possível chegar lá, mesmo sendo a F1 um do s esportes mais elitizados do mundo.
Lewis Hamilton poderia muito bem ter o apelido de Fenômeno. Ele até que tentou jogar futebol. Fez testes nas categorias de base do Arsenal, time inglês para o qual torce. Mas a pouca habilidade foi determinante para que optasse pelo automobilismo. Atrás de um volante o inglesinho se criou.
Desde garoto, Hamilton foi encarado como prodígio. As quebras de recordes e os resultados expressivos já no kart fizeram o pai dele, Anthony Hamilton, apostar tudo na carreira do filho. Anthony não titubeou em sair atrás de patrocínios e de contatos influentes que pudessem alavancar a carreira de Lewis. O sonho se concretizou em 2006, quando a equipe inglesa McLaren o anunciou como piloto para a temporada 2007. Começava ali algo meteórico. Em sua primeira temporada, Hamilton chegou ao vice-campeonato. Na temporada 2008 ele colocou a mão no título. Primeiro piloto negro na F1 e primeiro negro a chegar a um título mundial.
Depois do título, Hamilton seguiu o roteiro que faz a vida de outras celebridades esportivas masculinas: muito dinheiro, muita fama, muita badalação e resultados pouco expressivos. Alguém, além do próprio Lewis, tinha que pagar essa conta. E ela estourou nas costas da bela Nicole Scherzinger, vocalista do grupo musical Pussycat Dolls e namorada do piloto. Anthony Hamilton, pai de Lewis, saiu atirando e disse que o relacionamento dos dois atrapalhava a carrreira do garoto prodígio. O desentendimento gerou um rompimento entre Lewis e seu pai. Enquanto Anthony se afastava das corridas e da carreira do filho, Nicole era vista em todos os GPs e ganhava mais e mais espaço. O rompimento entre os dois veio em outubro de 2011, ma s durou apenas dois meses.
A temporada 2012 começou em 18 de março. É bem provável que Nicole Scherzinger seja vista no boxe da McLaren, bem próxima de Lewis e de seu carro. Por ali também estará Anthony Hamilton, o pai zeloso. Uma conversa de Lewis com todos trouxe paz e tranqüilidade para o grupo. Agora é pisar fundo e, quem sabe, ser o primeiro negro da Fórmula 1 a se tornar bicampeão mundial. Carro e talento ele tem para isso
Do site: Mulher Negra & Cia
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